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Cuidado! Micro cães e seus perigos!

O título pode soar estranho, mas faz todo sentido. Só que neste caso, quem corre perigo é o próprio cão. Na busca por um novo companheiro, cada vez mais, há uma verdadeira corrida pelo exemplar de menor tamanho. E cada vez mais raças são incluídas nessa busca por micro exemplares, como o Maltês, Shih Tzu, o Pug etc. Nos anúncios de venda, os nomes mini, micro, zero ou anão são geralmente atribuídos para exemplares com o peso abaixo de 1,5kg. Embora não se determine limite mínimo de peso, é sabido que exemplares com menos de 1.5kg tem maior tendência a desenvolver uma série de problemas, a começar pela extrema fragilidade física. As fêmeas de cães micro nem sequer conseguem ter partos normais, requerendo cesarianas. Além disso os cães frequentemente apresentam moleira aberta, epilepsia, hidrocefalia e várias características de nanismo, como cabeça abobadada e olhos redondos demais. Na verdade, dificilmente um cão micro tem aparência bonita e saudável. Em geral, é desproporcional e com problemas de saúde. Por isso, saiba que quem procura por esses exemplares minúsculos é tão responsável pelo problema quanto quem o produz. Hoje já há informação suficiente para que todos saibam que a miniaturização de qualquer raça é extremamente prejudicial à saúde dos cães. Não há justificativa para estimulá-la. O consumidor precisa ser consciente. Por mais que achem encantador um cão micro, não deve comprá-lo. No Brasil, a questão da miniaturização é tão grave que criadores sérios não estão conseguindo competir com os termos mini, micro, zero e anão. Muitos que se dizem “criadores”, a fim de atender a demanda, tentam conseguir exemplares cada vez menores. O resultado é o nascimento de cãezinhos tão frágeis que exigem tratamento diferenciado. Em geral, esses exemplares saem disformes e podem até ser classificados como verdadeiras aberrações.

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